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Ministério da Saúde pesquisa comportamento dos brasileiros

Durante todo o ano, equipe entrevista brasileiros por telefone para monitorar fatores de risco e proteção para doenças crônicas para a Vigitel 2019.

- Ascom SE/UNA-SUS



Em uma consulta, é comum o profissional de saúde perguntar ao paciente sobre seus hábitos de vida, alimentação, práticas de atividade física, histórico de doenças, para orientar o caminho para uma vida saudável.

Para saber os hábitos, comportamentos e situação de saúde dos brasileiros, o Ministério da Saúde realiza anualmente a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

As entrevistas para o Vigitel 2019 já começaram e serão realizadas até o final do ano. O objetivo é monitorar a frequência e a distribuição de fatores de riscos e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

De acordo com diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (SVS/MS), Fatima Marinho, os entrevistadores questionam sobre doenças e fatores de risco que têm grande impacto na qualidade de vida da população.

“Conhecer a situação de saúde da população é o primeiro passo para o planejamento de ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade destas doenças, melhorando, assim, a saúde da população”, explica Marinho. Entre as doenças avaliadas pelo Vigitel estão diabetes, obesidade, câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares como hipertensão arterial.

O que o Vigitel quer saber

Os participantes são perguntados sobre hábito de fumar, consumo alimentar e de bebidas alcoólicas, prática de atividade física, presença de diabetes e hipertensão. Além disso, são realizadas outras perguntas que não são diretamente sobre saúde, mas são muito importantes para serem relacionadas com a situação da saúde da população.

A equipe do Vigitel liga apenas para números de telefone fixo e o participante leva cerca de 12 minutos para responder o questionário. Perguntas sobre RG, CPF, sobrenome, salário, número de conta bancária, endereço residencial, local de estudo e/ou trabalho e seus horários de chegada e saída, bem como solicitação de depósitos de qualquer valor, não fazem parte do roteiro do Vigitel.

Podem participar moradores de 18 anos ou mais, residentes em domicílios com telefone fixo nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. As ligações são feitas anualmente, em todos os dias da semana, das 9h às 21h (horário de Brasília) nos dias úteis e das 10 às 16h nos dias não úteis (sábado, domingo e feriado). Em 2018, foram entrevistados 52.395 indivíduos. As entrevistas do Vigitel 2019 tiveram início no mês de janeiro, com coleta prevista até o mês de dezembro.

O Vigitel permite o conhecimento do perfil epidemiológico da população e fornece subsídios aos Estados e municípios para o planejamento de ações de promoção de saúde. Para cumprir esse objetivo, o Vigitel é realizado todos os anos de maneira contínua, o que permite a análise de séries históricas dos principais indicadores de saúde, fundamental para a consolidação da Vigilância de Doenças e Agravos não transmissíveis no país.