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Castelo de Manguinhos: 100 anos de um sonho
Assista ao vídeo de comemoração ao centenário do Castelinho, sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Em 1905, Oswaldo Cruz iniciou os primeiros esforços de construção do que ele vislumbrou ser um símbolo da Ciência e da Saúde Pública no Brasil. Principal edificação do Núcleo Arquitetônico Histórico (NAHM) de Manguinhos, o Castelo Mourisco da Fiocruz foi erguido, em 1918, em uma colina na antiga fazenda de Manguinhos, de frente para a Baía de Guanabara, para substituir as antigas e improvisadas instalações do Instituto Soroterápico Federal, criado em 25 de maio de 1900. Hoje, às margens da Avenida Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, o centenário edifício demonstra ter cumprido a missão desejada pelo patrono da Fiocruz.
Projetado pelo arquiteto português Luiz Moraes Júnior, o “Palácio das Ciências” foi imaginado por Oswaldo Cruz para ser a sede da Fiocruz, criada à imagem do Instituto Pasteur, de Paris, reunindo a produção de vacinas e remédios, a pesquisa científica e demais atividades ligadas à saúde pública. Hoje, o edifício abriga áreas administrativas da Presidência da Fiocruz e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), mas está aberto à visitação, fazendo parte do circuito oferecido pelo Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).
O Castelo apresenta uma arquitetura singular, que enriquece a experiência de todos que o visitam, trabalham ou estudam na instituição. Constituindo o chamado Pavilhão Mourisco, o local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1981 e é a COC/Fiocruz que cuida da sua preservação e restauração, assim como de todo o patrimônio arquitetônico, ambiental e urbanístico da Fundação. Atualmente, a comunidade da Fiocruz e a sociedade reconhecem o Castelo de Manguinhos por seu valor científico e cultural.
Em comemoração pelo aniversário de 100 anos, o edifício imponente em estilo neomourisco é protagonista da crônica audiovisual em curta metragem produzida pelo Serviço de Jornalismo e Comunicação do IOC/Fiocruz. Com narração do professor emérito da Fiocruz Arlindo Fábio Gómez de Sousa, a crônica celebra a trajetória e as muitas belezas e detalhes do castelo, sede e símbolo do Instituto e da Fundação Oswaldo Cruz.
Em crônica audiovisual, Instituto Oswaldo Cruz (IOC) presta homenagem ao símbolo maior do Instituto e da Fundação Oswaldo Cruz.