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Leite materno pode reduzir em 13% mortes por causas evitáveis

- Claudia Bittencourt



O leite materno é capaz de reduzir em 13% mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) destacam que o simples ato de amamentar oferece aos bebês proteção contra diarreia, infecções respiratórias e alergias. 

O coordenador de saúde da criança e aleitamento materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, destaca que o leite materno estimula as defesas do corpo humano, pois “diminui a chance de um bebê morrer pelas vantagens que traz do ponto de vista de imunidade, de proteção às defesas naturais do bebê que vai ter, portanto, menor chance de ter diarreia, doenças respiratórias e alergias".

O filho da gerente administrativo, Paula Barbosa, foi amamentado até os três anos de idade. Paula conta que hoje ele é um adolescente saudável. "Desde quando nasceu, até os cinco anos de idade, nunca teve infecção intestinal, nem com a dentição ele sofreu. Eu o levava ao médico por rotina e ele tem o peso ideal para pessoa da idade dele. Com 14 anos, ele também nunca apresentou alergia, quando ele gripa é coisa de dois, três dias, só água, suco, o tipo de alimentação cura a gripe dele."

O coordenador de saúde da criança e aleitamento materno, Paulo Bonilha, orienta que o bebê deve ser alimentado, exclusivamente, com leite materno até os seis meses de vida. "Não há necessidade de se dar água pra um bebê que está mamando no peito por conta da composição do leite materno, que tem menos sais minerais e vai dar menos sede no bebê do que se ele estivesse mamando leite de vaca, por exemplo”, explica. Bonilha ressalta que, depois dos seis meses de vida, a orientação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde é de que a mãe continue amamentando o bebê, pelo menos, até dois anos de idade de forma complementada com alimentos saudáveis.

Fonte: Blog da Saúde